Más companhias

 

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” I Co 15:33.
    Nosso sistema carcerário tem tentado com a ajuda de empresários e instituições, interagir para a recuperação de homens e mulheres, jovens e adultos. A tentativa para reabilitar estas pessoas é penosa; trazê-las de volta ao convívio da sociedade não é tarefa fácil. As estatísticas ainda são pobres sobre dados positivos, ou seja, de pessoas que foram recuperadas. Por outro lado, o número daqueles que voltam a pratica de delitos é assustador.
Muitos de nossos jovens, a começar em sua adolescência, pensam que podem viver entre pessoas de má reputação sem serem afetados. A verdade é que, na medida em que baixamos nossos princípios e expectativas com respeito a outras pessoas, estamos, na verdade, reduzindo nossas próprias vidas àqueles padrões.
    O texto em epígrafe nos adverte quanto a esta verdade. Não é preciso que queiramos “pagar p’ra ver” para confirmar a verdade destas palavras. Muitos não conseguiram chegar à idade adulta; outros tantos sofrem as conseqüências de sua péssima escolha.
    O Apóstolo Paulo já havia orientado a Igreja para que não houvesse comunhão com aqueles que persistem na prática do mal: “Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.” I Co 5:11.
    Mantendo comunhão com aqueles, estaremos tolerando suas ações e palavras. Esta tolerância reduz nossos padrões éticos e morais, e, com o tempo nada mais nos parecerá desonesto, ou absurdo.
    Não vos enganeis, meninos e meninas, moças e rapazes! Não se pode brincar com fogo sem se queimar. Estar na companhia de pessoas com más intenções e de maus pensamentos, com certeza vai nos mudar para pior. Fique longe.
    Hoje são trinta de Outubro de 2011. Jesus Cristo ainda não voltou.
    Do seu irmão e amigo, Reverendo Pastor Ricardo dos Santos.